5 VARIÁVEIS úteis para o seu LINUX
As variáveis realizam uma função muito interessante no mundo Linux, servindo de parâmetro para outros programas, usada na configuração e compilação de alguns utilitários, e o uso mais comum, em Shell Script. Isso mesmo, usamos variáveis para mudar o fluxo de execução e também para que ele se torne mais portável.
Nesta dica, vou te mostrar algumas variáveis que podem ser utilizadas nos seus programas ou em ações do dia a dia. Obviamente, existem muitas outras que também podem ser usadas.
Requisitos
Para que você absorva as informações desta dica, seria interessante você ter consumido os seguintes conteúdos:
- LPIC-1: Gerenciar variáveis locais e ambiente no Linux
- SHELL SCRIPT: Criando um simples BACK-UP INCREMENTAL (conhecer um pouco sobre Shell Script)
Ou você também pode fazer os seguintes cursos que também vão te ajudar a entender isso e muito mais:
$USER
A primeira variável que vamos falar é a $USER. Talvez, a variável mais usada em scripts e também em tutoriais na Internet. Ele basicamente armazena o usuário que está executando a sessão do Bash no momento.
Por exemplo, por mais que usemos o comando sudo na frente de algum outro comando, o usuário continua sendo o usuário normal, não o super-usuário. É justamente isso que ela vem tratar.
Um bom exemplo é o seguinte. Imagine que há um tutorial na Internet que ensina a adicionar o seu usuário no grupo sudo. O comando seria o seguinte:
$ sudo usermod -a -G sudo mateus
Então pra facilitar para o usuário só copiar e colar, usamos o seguinte:
$ sudo usermod -a -G sudo $USER
Desta forma, o comando pode ser executado em qualquer sistema que essa variável sempre vai mudar para o nome de quem está executando. Lembrando que também usamos isso muito dentro de scripts para identificar quem está executando e tomar alguma ação.
PS: Pode-se usar também a variável $UID para isso.
$SHELL
Essa variável mantém o Shell do usuário. Imagine, um usuário pode utilizar o Bash, Zsh, Fish, etc.
Essa variável se torna útil para identificar qual é o Shell utilizado no momento e obviamente, tomar alguma ação em cima disso. Como já citei, isso se torna bastante útil dentro de um Shell Script, ao qual não precisamos ler o /etc/passwd para isso.
$PWD
Essa variável é usada pelo comando pwd que retorna o diretório atual onde estamos. Em ambientes onde não temos essa demonstração no próprio Terminal, isso se torna útil.
Já vi scripts em que era necessário compactar arquivos de uma pasta e enviar para o diretório atual, usando o $PWD é possível evitar fadigas de digitação. É uma variável extremamente útil.
PS: Pode-se usar também a variável $PS1 pra alterar o que aparece no Bash (ex: hostname@diretório_atual:~).
$LC_ALL
Com essa variável é possível sobrescrever todos os parâmetros de linguagem. Imagina que temos todas as configurações em pt_BR e usando o formato UTF-8. Ao invés de alterar todas as variáveis, podemos mudar somente a LC_ALL.
Veja que todas as variáveis do comando locale estavam em pt_BR e após alterar a variável LC_ALL, todas elas mudaram para en_US.
$PATH
Por último a variável que considero mais importante e que com certeza está presente no seu sistema. Nessa variável estão todos os diretórios de binários do seu sistema ao qual você poderá executar sem digitar o caminho absoluto.
Se você não conhece os diretórios do Linux, sugiro que veja o seguinte vídeo:
Veja que consigo executar o comando ls sem problemas. Entretanto, assim que “zero” a variável PATH, o comando não é mais encontrado.
Bom, espero que tenha gostado dessas dicas. Se gostou, não esqueça de compartilhar com os colegas em grupos de Linux. Este artigo pode ajudar muitas outras pessoas.
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